(escrito por Tone Ely
em 2 de Outubro de 2007)
Depois de um sentimento anterior a este, desenhava-se nos pensamentos uma mesma pergunta: “Por que necessito desta conversa?” Eu já me disse que não tinha resposta, que era simplesmente negar um descarte: “Se ocupa cara, deixa a figura em paz!”.
E, num momento de controle, de rara lucidez em tudo isso, a respondi... (ainda agorinha!): - Parece que ainda me soa como esperança o silêncio. Posso ainda acreditar na possibilidade de que a necessidade de liberdade (zerar os casos e paixões), ou uma outra história mais forte, não são seus motivos para grande fuga.
Me deixa, além de inspirado para essas palavras, sondando-te mentalmente para iludido encontrar lá a fragilidade em ter um desejo a ser exorcizado... e ainda em tom de tentação, sabe? Algo bem vivo!
A idéia inicial me parece mais sensata, mas, ainda assim, a outra envolve meu desejo de uma forma... Tudo fica misturado, saca? Toda a paciência de minha pessoa Implode...
E eu... Explodo! Vários pedaços por toda parte. O coração bate desolado ao centro fazendo esforço tremendo para atrair as partes. Suplica aos ouvidos que te achem e arranquem suas palavras (do jeito que elas tiverem que vir) jurando que ficará tudo junto então.
No momento,... impotente... só ouço os batimentos no centro...
E, vulnerável...
Apaixono-me pela dor.
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